Na segunda jornada da Liga, que começa hoje, três jogadores,
expulsos na ronda inaugural, não vão poder jogar: Pawel Kieszek (Vit. Setúbal),
Mladen (Olhanense) e Dramen (Gil Vicente) viram o cartão vermelho na primeira
jornada e foram castigados com um jogo de suspensão. Sem querer discutir a
justiça das expulsões, questiono os castigos aplicados.
Vejamos um caso concreto: Dramen foi expulso por acumulação
de cartões amarelos. Por duas vezes tentou impedir a marcação de faltas pelo
adversário; Pawel Kieszek foi expulso com vermelho direto por ter agredido à
cabeçada um jogador adversário. Ambas as situações foram bem avaliadas pelos
árbitros, que fizeram o que tinham de fazer e os regulamentos determinam.
Agora, pergunto: como podem os jogadores ter castigo
idêntico? Dois amarelos que não resultam de qualquer falta grave “valem” o
mesmo que uma agressão à cabeçada? Afinal, a violência compensa?
Na minha opinião, qualquer expulsão por conduta violenta
deveria ser punida, sempre, com pelo menos dois jogos de castigo; uma expulsão
por agressão deveria valer, pelo menos, três jogos. Seria um sinal claro, por
parte de quem “manda”, que se quer, de facto, erradicar comportamentos violentos dos campos de
futebol.
Fala-se muito dos árbitros e da sua influência nos resultados
dos jogos. Eu penso que quando todos, no Futebol, forem tão honestos como os
árbitros e os jogadores, haverá mais transparência e credibilidade.
Não há
seriedade no caso que apontei agora, como não houve no caso, também aqui comentado,
de Rui Patrício, embora aqui tenha mais a ver com a forma como o castigo foi
cumprido do que com o castigo em si. É absolutamente absurdo que a pena ao
guarda-redes do Sporting tenha sido, na realidade, apenas e só uma multa de 39
euros.
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