sábado, 24 de agosto de 2013

Transparência e seriedade

Na segunda jornada da Liga, que começa hoje, três jogadores, expulsos na ronda inaugural, não vão poder jogar: Pawel Kieszek (Vit. Setúbal), Mladen (Olhanense) e Dramen (Gil Vicente) viram o cartão vermelho na primeira jornada e foram castigados com um jogo de suspensão. Sem querer discutir a justiça das expulsões, questiono os castigos aplicados.

Vejamos um caso concreto: Dramen foi expulso por acumulação de cartões amarelos. Por duas vezes tentou impedir a marcação de faltas pelo adversário; Pawel Kieszek foi expulso com vermelho direto por ter agredido à cabeçada um jogador adversário. Ambas as situações foram bem avaliadas pelos árbitros, que fizeram o que tinham de fazer e os regulamentos determinam.

Agora, pergunto: como podem os jogadores ter castigo idêntico? Dois amarelos que não resultam de qualquer falta grave “valem” o mesmo que uma agressão à cabeçada? Afinal, a violência compensa?

Na minha opinião, qualquer expulsão por conduta violenta deveria ser punida, sempre, com pelo menos dois jogos de castigo; uma expulsão por agressão deveria valer, pelo menos, três jogos. Seria um sinal claro, por parte de quem “manda”, que se quer, de facto, erradicar  comportamentos violentos dos campos de futebol.

Fala-se muito dos árbitros e da sua influência nos resultados dos jogos. Eu penso que quando todos, no Futebol, forem tão honestos como os árbitros e os jogadores, haverá mais transparência e credibilidade. 

Não há seriedade no caso que apontei agora, como não houve no caso, também aqui comentado, de Rui Patrício, embora aqui tenha mais a ver com a forma como o castigo foi cumprido do que com o castigo em si. É absolutamente absurdo que a pena ao guarda-redes do Sporting tenha sido, na realidade, apenas e só uma multa de 39 euros.


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